História: O Talismã Divino.

Em um lugar tranquilo, Jesus palestrava. E lá A Mãe de João e tiago perguntou a Jesus:
- Senhor! Terás contigo algum talismã de cuja virtude possamos desfrutar? Algum objeto mágico
que possa nos oferecer?
Jesus pousou na poltrona os olhos penetrantes e falou:
- Realmente conheceço um talismã de maravilhoso poder. Usando-lhe os milagrosos recursos, é
possível iniciar a aquisição de todos os dons de Nosso Pai. Oferece a descoberta dos tesouros do
amor que resplandecem ao redor de nós sem que lhes vejamos, de pronto a grandeza. Descortina
o entendimento, onde a desarmonia castiga corações. Abre a porta às revelações da arte e da
ciência. Estende as possibilidades de luminosa comunhão com as fontes divinas da vida.
Convida a benção e da meditação nas coisas sagradas. Reata relações de companheiros em
discordância. Descerra as passagens de luz aos espíritos que se encontram nas sombras. Permite
abençoadas sementeiras de alegria. Reveste-se de mil oportunidades de paz com todos. Indica
vasta rede de trilhos para o trabalho salutar. Reveste mil modos de enriquecer a vida que
vivemos. Facilita o acesso da alma ao pensamento dos grandes mestres. Dá comunicação com
os mananciais celestes da intuição.
- Quer mais? - disse o senhor, imprimindo enfâse a pergunta.
E após sorrir, continuou:
- Sem esse divin talismã, é impossível começar qualquer obra de luz e paz na terra.
Os olhos dos ouvintes mostravam expressões de assombro, quando a esposa de Zebedeu perguntou
espantada:
- Mestre, onde podemos adquirir semelhante benção? Precisamos deste acumulador de felicidade.
O cristo, então acrescentou bem humorado:
- Este bendito talismã isabe, é propriedade comum a todos. É a hora que estamos atravessando.
Cada minuto de nossa alma permanece revestido de prodígio poder oculto, quando sabemos usar
para o Bem, porque toda a grandeza e toda a decadência, toda a vitória e toda a ruína são iniciadas
com a colaboração do dia.
E diante da perplexidade de todos, rematou:
- O tempo é o divino talismã que devemos aproveitar.



Fonte: Livro Jesus no Lar – Francisco Candido Xavier, pelo espírito Neio Lúcio, Capítulo 22, O
talimã divino.

Atividade: Dinâmica dos Balões

Material: Papéis coloridos do tamanho de um cartão de visita para as perguntas, balões coloridos e
balas ou chiclé.


Instruções:
Antes de começar a aula e dos alunos chegarem, coloque perguntas coladas em baixo das cadeiras
relacionadas com o tema da aula. Traga de casa os balões cheios pindurados em cachopas com balas
dentro deles.

A brincadeira funciona da seguinte maneira se o aluno acertar as perguntas, ganha o prêmio dentro
dos balões, caso contrário, acumula para o próximo.
Faça perguntas adicionais e coloque empilhados em cima da mesa para continuar a brincadeira.
Ou se preferir coloque as perguntas dentro dos balões com opções de Verdadeiro ou falso

Atividade

Dinâmica: APRENDENDO com o JOGO da VELHA


OBJETIVO: trabalhar a teoria da Doutrina dos Espíritos de maneira divertida. Este jogo pode ser usado para trabalhar conceitos novos, reforçar o conhecimento básico do Espiritismo ou para rever temas aprendidos em aulas anteriores.

MATERIAL: folha de papel pardo com o jogo da velha e o tema a ser trabalhado, desenhado e escrito grande o suficiente para que todos possam ler de seus lugares na sala de aula ; os símbolos do jogo da velha + e O recortados em cartolina, pelo menos 6 unidades de cada.

COMO APLICAR: em cada espaço que corresponde a uma “casa” do jogo da velha, escrever o tema que será trabalhado.O ideal é que esta etapa seja feita anteriormente, em casa.

Exemplo: para uma aula de reforço sobre a teoria básica da Doutrina, as 9 “casas” do jogo da velha podem ter as palavras - EVANGELIZAÇÃO; REINO DE DEUS; REENCARNAÇÃO; PLANETA TERRA; SOLIDARIEDADE; LIVRE-ARBÍTRIO; LEI DE CAUSA E EFEITO; PERDÃO; EGOÍSMO, onde cada palavra é escrita em uma “casa” do jogo.

A turma se divide em dois grupos, onde um grupo representa + e o outro, O. Alternadamente, os grupos escolhem uma palavra e dão a definição oralmente. A medida que vão acertando, os símbolos do jogo vão sendo marcados. A escolha das palavras devem visar o traçado de uma linha horizontal, vertical ou em diagonal, que é como funciona um jogo da velha tradicional. É importante o grupo perceber sózinho esta necessidade. Vence quem fizer primeiro a linha em um dos sentidos.

VARIAÇÕES: em cada “casa” do jogo da velha escrever a definição e o grupo precisa descobrir sobre o que se está falando.

Exemplo: maior ensinamento de Jesus (amor); forte mecanismo que nos impulsiona ao trabalho, ao esforço e ao progresso (vontade); conversa sincera com Deus e com os amigos espirituais e que nos trazem inspiração e conforto
(prece).

Atividade

Dinâmica: Que Brilhe a Vossa Luz…

OBJETIVO: (Mt 5:16) a beleza deste convite é saber que podemos brilhar e que só depende de nosso esforço em fazer algo de bom a cada dia, é querer melhorar, não repetir erros, ter esperança, ter gratidão, ter bom humor, sorrir, amar e perdoar para um dia, finalmente, seguir-mos Jesus. Quanto mais usamos nossos dons, mais eles se desenvolvem e se tornam visíveis e iluminam a nossa volta.

MATERIAL: 4 ou 6 cartolinas pretas (depende do número de crianças), estrelas recortadas em cartolina amarela, lápis, fita crepe, cartolinas extras para atividade final e tesoura.

COMO APLICAR: fixar no quadro-negro ou na parede as cartolinas pretas que representarão o céu. Escreva, ao lado do céu, uma lista de adjetivos. Converse com o grupo sobre o que é cada adjetivo. Distribua as estrelas para o grupo e peça que eles escrevam o próprio nome no centro da estrela.

Cada um irá ler silenciosamente as qualidades listadas e escrever nas pontas de sua própria estrela ‘aquelas que sabe possuir. Aos poucos, cada criança irá colar sua estrela no céu.

Conversar com as crianças:

- temos qualidades para brilhar?

- o que me falta para possuir mais qualidades?

- consegui perceber qualidades que pensava não ter?

- qual qualidade foi mais citada?

- o meu brilho irradia a minha volta ou as minhas qualidades refletem só para mim?

- o céu ficou mais bonito com o brilho das estrelas?

- o que podemos fazer para iluminar outros ambientes também?

Ao final, criar com o grupo astros maiores, como um sol, um cometa, para pessoas que são bons exemplos e listar suas qualidades.

Lista de qualidades e adjetivos: alegria, sinceridade, bondade, delicadeza, justiça, tolerância, carinho, simplicidade, otimismo, confiança, obediência, entusiasmo, coragem, gratidão, solidariedade, respeito, paciência, fé.

Aula: Egoísmo

Parábola - Os primeiros lugares e os convidados
Parábolas Evangélicas (R. Calligaris), nº 19.


a) Incentivação inicial: Narração.

O Evangelizador contará para as crianças a “Parábola dos primeiros lugares e dos convidados”,
como segue:
Jesus entrou em um dia de sábado na casa de um dos principais Fariseus para aí fazer com
eles uma
refeição. Os que lá estavam observavam o Mestre, e ele aproveitou o momento para deixar
duas lições, que
poderão ser retiradas do texto evangélico:

7 E disse aos convidados uma parábola, reparando como escolhiam os primeiros assentos,
dizendo-lhes:
8 Quando por alguém fores convidado às bodas, não te assentes no primeiro lugar, para que
não aconteça
que esteja convidado outro mais digno do que tu;
9 E, vindo o que te convidou a ti e a ele, te diga: Dá o teu lugar a este; e, então, com vergonha,
tenhas de
tomar o derradeiro lugar;
10 Mas, quando fores convidado, vai, e assenta-te no derradeiro lugar, para que, quando vier
o que te
convidou, te diga: Amigo, sobe mais para cima. Então terá honra diante dos que estiverem
contigo à mesa.
11 Porquanto qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se
humilhar será
exaltado.
12 E dizia também ao que o tinha convidado: Quando deres um jantar, ou uma ceia, não
chames os teus
amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem vizinhos ricos, para que não suceda
que também eles
te tornem a convidar, e te seja isso recompensado.
13 Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos.
14 E será bem-aventurado; porque eles não têm com o que te recompensar; mas
recompensado serás na
ressurreição dos justos. (Lc, 14:.1 e 7 a 14)


b) Desenvolvimento: Exposição.
Jesus, desde o início de sua missão, deu-nos exemplos de humildade: o seu nascimento na
manjedoura e a sua condição de filho de um carpinteiro, o que o levou a conviver num lar de gente
simples, constituem provas disso. Em sua passagem aqui na Terra não apenas ensinou, mas
exemplificou, em diversos momentos, a virtude da humildade.
A humildade é uma das mais importante dentre as virtudes, e ela se revela no homem por
meio de gestos de compreensão, modéstia, simplicidade, gentileza, etc. Ela é o oposto do egoísmo e
do orgulho.

Na parábola dos “primeiros lugares”, Jesus quis dar uma diretriz de conduta que devemos
adotar na vida diária, em nosso próprio benefício. Disse Ele que “todo aquele que se exalta será
humilhado; e todo o que se humilha será exaltado”. Kardec, analisando a parábola, diz que o
Espiritismo ensina que, muitas vezes, aqueles que são considerados grandes, os poderosos, na Terra
são pequenos no mundo espiritual, e, ao contrário, aspessoas que se apresentam simples e humildes
quando encarnadas, mostram-se grandes na Espiritualidade. Aos primeiros nada resta senão deixar
aqui, ao desencarnarem, os seus títulos, riquezas, glórias, etc. Os demais – os humildes - levam
consigo as virtudes adquiridas ou desenvolvidas ao longo do tempo, e, por isso, mostram-se felizes
no mundo espiritual.

Claro que o fato de uma pessoa possuir títulos, riquezas, conseguir poder e lugares de
destaque neste mundo não significa que ela está fadada a ser rebaixada no Mundo Espiritual. Sua
posição lá vai depender do bom ou do mau uso que ela fizer das oportunidades que recebeu na
Terra. Entretanto, deve-se notar que pobreza não é sinônimo de humildade. Há muitos pobres
orgulhosos e arrogantes, como há ricos humildes e simples. Na verdade, é mais fácil a pessoa se
tornar orgulhosa quando tem muito dinheiro, muito poder, ou quando possui muitos títulos, pois a
prova do poder, seja ele econômico ou intelectual, é uma prova difícil.

Jesus sempre chamou a atenção para que não se faça o bem somente àqueles a quem
amamos, mas a todos, indistintamente: “Porque, se só amardes os que vos amam, qual será a vossa
recompensa? Se apenas os vossos irmãos saudardes, que é que com isso fazeis mais do que os
outros?” (Mt, 5: 46 e 47).

Com a Parábola dos Primeiros Lugares e dos Convidados, Jesus ensina também que
devemos fazer o bem pelo bem, e não pela recompensa que poderemos obter com a sua prática. É
claro que o Mestre, nessa parábola, não está aconselhando a não convidarmos amigos vizinhos,
parentes a jantarem ou ceiarem conosco. Não se pode tomar as palavras de Jesus no sentido literal,
ou seja, ao pé da letra; há que se apreender-lhes o sentido profundo.

Quando o Mestre ensina simbolicamente que não devemos convidar para um jantar ou uma
ceia apenas os amigos, os irmãos, os parentes, vizinhos ricos, ele quer dizer que não devemos fazer
o bem somente àqueles que nos podem retribuir, pois isso seria apenas uma troca, sem nenhuma
demonstração de serviço ao próximo. Ele fala nos aleijados, nos cegos e mancos porque, àquela
época, as pessoas que tinham defeitos físicos eram totalmente marginalizadas, e, de modo quase
absoluto, pobres. Assim, aprendemos nessa parábola que é importante não ficarmos ansiosos em
disputar os “primeiros lugares” tão somente no intuito de nos destacarmos no seio da sociedade, por
vaidade e interesse pessoal. Caso sejamos chamados a colaborar com o bem comum, façamo-lo com
desprendimento, dedicação e, acima de tudo, com o desejo ardente de servir. Servir com amor, sem
pensar, em momento algum, em reconhecimento por parte das pessoas que estão sendo
beneficiadas. Este deve ser o comportamento de todo aquele que se considera cristão, pois assim o
Cristo serviu a todos.

Aula: Egoísmo

Objetivo: Levá-los a compreender que o egoísmo é um dos maiores males da sociedade e que o
mundo será melhor quando ele desaparecer dos corações humanos.

1. Prece;

2. O que é egoísmo?
* É achar que tudo de bom tem que ser para nós, que os outros merecem menos, não pensar nos
sentimentos e dificuldades das outras pessoas, ligar só para os próprios problemas, não se
incomodar se precisar prejudicar alguém para conseguir alcançar seus objetivos.

2.1. Todos são egoístas na Terra?
* QUase todos, uns mais, outros menos. Há, encarnados, muito poucos espíritos realmente
evoluídos que já deixaram de lado o egoísmo.

2.2. Quando somos egoístas? Pedir que eles citem exemplos de atitudes egoístas. Deixar que cada
um dê pelo menos um exemplo.
* Algumas atitudes egoístas:
Comer mais do que sua parte justa de alguma comida que deveria ser dividida com alguém; não
deixar que outras crianças brinquem com seus brinquedos; na escola, conversar o tempo todo, sem
se importar com o fato de que outros querem ouvir a professora; sujar a casa e não limpar,
deixando todo o trabalho para a mãe que, muitas vezes, já está muito cansada; não aceitar que os
pais dêem atenção para um irmão mais novo, outra criança ou até mesmo um adulto; querer que a
televisão, o rádio, o computador ou algo assim fique só para si; fazer uma bagunça com alguém
e não se importar se só a outra pessoa levar a culpa...

3. Quais são as conseqüências do egoísmo?
* O egoísta tem menos amigos e pessoas que gostam dele;
* O egoísmo faz a pessoa ser menos feliz, porque a felicidade é igual o amor: quanto mais
dividimos com os outros, mais temos; se não dividimos nossa felicidade, ela acaba murchando,
como uma plantinha que não recebe água. Quem é egoísta atrapalha a felicidade dos outros, porque
só pensa em si mesmo.
* A pessoa egoísta não se importa com a natureza, a limpeza da cidade, a desonestidade dos
governantes, se estes estiverem favorecendo-a; acha que todos devem se preocupar com ela, mas
não está nem aí para eles.

4. Por que o mundo tem tantos problemas?
* Deixar que eles opinem bastante. Ajudá-los a concluir que é porque há muitas pessoas egoístas no
mundo que vemos tantas guerras, tantos roubos, assassinatos, vícios, muitas traições, famílias
desfeitas ou que nem se formaram de verdade. É porque muita gente só se importa consigo
ou no máximo com os da família que existem a fome e a miséria. Na África, muita gente passa
fome; enquanto isso, os Estados Unidos gastam bilhões de dólares para realizar uma guerra, com
aprovação da maioria do seu povo. Muitas pessoas jogam fora alimentos e até outras coisas que
poderiam servir para muita gente. Tem gente que gasta milhares de reais para ter um vestido ou uma
jóia, enquanto perto delas há quem não tenha o básico.

5. Se queremos um mundo melhor, precisamos que haja menos egoísmo.
Assim, temos que começar fazendo nossa parte. De que forma combater o nosso egoísmo?
* Prestando atenção para percebermos quando estamos sendo egoístas e substituindo a atitude má
por outra melhor.
* Acostumando-nos a pensar nas outras pessoas, no que elas sentem e desejam.
* Colocando em prática os ensinamentos de Jesus, que nos mostram que todos somos irmãos, que
devemos nos amar, que é necessário fazer aos outros o que queríamos que nos fizessem e que a
caridade, contrária ao egoísmo, deve ser praticada em todos os momentos.

6. Brincadeira de fixação do conteúdo:

Atividade: Aula Egoísmo

Escreva as palavras na linha correta



Atividade: aula sobre Egoísmo


Aula: Caridade


O que é a caridade?
* OUvir as respostas. Explicar que é amarmos uns aos outros e fazermos a todos o que gostaríamos que nos fizessem.

Como se pode praticar a caridade? Ela é apenas material? Só os ricos podem ser caridosos?

Há muitas formas de praticar a caridade. Vejamos algumas delas:
* Dando algo que possa ser útil para outra pessoa. Se damos uma coisa inútil, como um brinquedo todo quebrado, não praticamos caridade alguma.
Tem valor darmos do que nos sobra, mas muito mais valorosa é a doação que sai do necessário. Se damos uma roupa que não nos serve mais para uma pessoa que tem frio, estamos sendo caridosos; porém, se, para vestir um pobre, oferecemos-lhe uma blusa nova de que gostamos, estamos praticando a verdadeira caridade. (Aqui, contar a história dos sacos de ouro do pobre e do rico que chegaram ao céu, contida no capítulo XIII do Evangelho).

* Praticamos a caridade também com as palavras, não falando mal dos outros, dando conselhos bons, explicando algo para uma pessoa, animando alguém que está triste, falando bem de alguém de quem estejam falando mal...

* Também somos caridosos quando perdoamos os erros de alguém, ao invés de ficar criticando e contando para os outros.

* O trabalho das mãos e da mente pode ser empregado de forma caridosa.
Todos podem doar parte do seu tempo para trabalhar pelos semelhantes, confeccionando roupas, ensinando algo útil, participando de campanhas para arrecadação de alimentos, lendo para uma pessoa cega ou analfabeta, visitando asilos e hospitais...

Como se pôde ver, a caridade não é apenas material, de forma que ricos e pobres têm condições de realizá-la. Ninguém é tão pobre que não tenha o que dar e ninguém é tão rico que não precise da ajuda de alguém.
Isso significa que todos dependemos uns dos outros - não há ninguém que possa viver sozinho. Jesus nos recomendou, sabiamente, que amássemos uns aos outros. Se fizermos isso, seremos automaticamente caridosos.

E as crianças, também podem praticar a caridade? Como?

* Deixar que comentem a questão. Mostrar que não zombar dos colegas, não rir de alguém que caiu ou se chocou contra algo, ajudar no entendimento das matérias, dividir o lanche com quem não tem, dar informações a um amiguinho que veio de outra escola, não dar muito trabalho às faxineiras, sujando a sala, não dar mais preocupações que as necessárias a pais e professores, não bagunçar a casa, fazer algo para os pais e muitas outras coisas que uma criança pode fazer facilmente são formas de se praticar a caridade.

Não saiba a sua mão esquerda o que faz a direita.

* Comentar esse ensinamento do Cristo, levando-os a perceber que a caridade não é para ser alardeada. Deus, que tudo vê, saberá de nossas boas ações. Devemos dar não só porque seremos recompensados por Deus no futuro, mas porque o próprio ato de ajudar uma pessoa é uma alegria
imensa.

Atividade: Caridade

Descubra as palavras abaixo:



Atividade: Caridade



Atividade: Ação e Reação



História: O Carvão

Autor desconhecido

Um menino vivia dizendo a respeito de um colega:
"Desejo tudo de ruim para ele. Quero matar esse cara!"
Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:
- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito isso! Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:
- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amigo, Juca, e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou. O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra.
O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:
- Filho, como está se sentindo agora?
- Estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.
O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então, lhe diz ternamente:
- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você.
- O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.
Cuidado com seus pensamentos; eles se transformam em palavras.
Cuidado com suas palavras; elas se transformam em ações.
Cuidado com suas ações; elas se transformam em hábitos.
Cuidado com seus hábitos; eles moldam o seu caráter.
Cuidado com seu caráter; ele controla o seu destino.

Atividade: Ação e Reação


Objetivo: Deixar que as crianças pudessem, através de seu próprio raciocínio, entender os sentidos das palavras Causa e Efeito.

Material: 2 jogos de dominó, 4 tubinhos de guache, pincel pequeno,  copo plástico com água, lousa, giz, apagador e 0 folhas de papel

Atividade
1.Divida a turma em dois grupos
2. Fale que hoje vamos participar de uma competição entre grupos, referente a quatro brincadeiras, quem acertar mais, é o vencedor.

Primeira brincadeira

Começar com a brincadeira da forca-frase, usando as palavras Causa e Efeito
Obs: Após o jogo pergunte se alguém sabe o que é Causa e Efeito.

Segunda brincadeira

Distribua um jogo de dominó para cada Grupo.
Diga que eles irão montar uma peça atrás da outra, deixando o espaço, que para quando uma peça tocar na outra possa derruba-la. Vence o grupo cuja ultima peça cair primeiro, sendo dada a partida ao mesmo tempo.
Obs: Após o jogo, comentar com o grupo o que eles estão vendo no chão, seria a Causa ou o Efeito? E realmente explicar o sentido da palavra.

Terceira brincadeira

Utilizar a lousa, ir ao final da lousa e desenhar um relógio.Falar para os Grupos que eles terão que encontrar a Causa Primeira (Primaria) daquele relógio.Ganha o grupo que chegar à Causa Primeira.
Obs: Se sempre formos questionando a causa de cada causa apontada, eles chegarão até Deus. O desenho de trás para frente ajuda o Raciocínio, por isso o desenho do relógio é feito no final da louça, para podermos ir desenhando cada causa que eles falarem.

Quarta brincadeira

Jogo do guache. Entregar a cada grupo 04 tubinhos de guache (amarelo, azul, verde, vermelho), o copo com água para limpar o pincel e 5 folhas de papel. Explicar que eles terão 05 minutos para misturar as cores na folha. Vence aquele que formularem mais cores, mas também precisam falar a cor, para não formularem à toa.
Obs: Perguntar a eles se o que está na folha é Causa ou Efeito. Talvez nessa última atividade, você já possa perceber se eles compreenderam o que é a Causa e o que é o Efeito.


Fonte: Rogério Sanches da Silva

Atividade: Ação e Reação

OBJETIVO: Observar relações de causa e efeito em nossas vidas.
MATERIAL: Folhas com o gráfico ao lado, (2 por criança) e lápis para todos .




COMO APLICAR:


1. Peça para cada criança lembrar um fato importante de sua vida, quando foi e quantos
anos tinha na ocasião. Peça que ela escreva sobre ele ou desenhe no triângulo central.


2. Depois, peça para cada criança lembrar quais acontecimentos anteriores levaram a ele.
Isto será escrito no triângulo da esquerda.


3. Quando terminarem, peça que se lembrem das conseqüências do fato central e
escrevam ou desenhem no triângulo da direita. Pondere um pouco se causas e
consequências foram boas ou ruins e por quê.


4. Para que coisas bacanas aconteçam em nossas vidas, é preciso criar condições.
Entregue uma nova folha e diga a cada criança que pense em algo que seria bom que
acontecesse em sua vida. Isto será escrito ou desenhado no triângulo central da nova folha.


5. Em que isto melhoraria a sua vida? Escrever ou desenhar no triângulo da direita.

6. O que você pode fazer para que tudo isto aconteça? Escrever ou desenhar no triângulo da esquerda.

Fonte: do livro “25 Atividades de Educação Emocional e Intuitiva e um Teatro de Dedoches”, Ed. Gil