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Atividade

Dinâmica: APRENDENDO com o JOGO da VELHA


OBJETIVO: trabalhar a teoria da Doutrina dos Espíritos de maneira divertida. Este jogo pode ser usado para trabalhar conceitos novos, reforçar o conhecimento básico do Espiritismo ou para rever temas aprendidos em aulas anteriores.

MATERIAL: folha de papel pardo com o jogo da velha e o tema a ser trabalhado, desenhado e escrito grande o suficiente para que todos possam ler de seus lugares na sala de aula ; os símbolos do jogo da velha + e O recortados em cartolina, pelo menos 6 unidades de cada.

COMO APLICAR: em cada espaço que corresponde a uma “casa” do jogo da velha, escrever o tema que será trabalhado.O ideal é que esta etapa seja feita anteriormente, em casa.

Exemplo: para uma aula de reforço sobre a teoria básica da Doutrina, as 9 “casas” do jogo da velha podem ter as palavras - EVANGELIZAÇÃO; REINO DE DEUS; REENCARNAÇÃO; PLANETA TERRA; SOLIDARIEDADE; LIVRE-ARBÍTRIO; LEI DE CAUSA E EFEITO; PERDÃO; EGOÍSMO, onde cada palavra é escrita em uma “casa” do jogo.

A turma se divide em dois grupos, onde um grupo representa + e o outro, O. Alternadamente, os grupos escolhem uma palavra e dão a definição oralmente. A medida que vão acertando, os símbolos do jogo vão sendo marcados. A escolha das palavras devem visar o traçado de uma linha horizontal, vertical ou em diagonal, que é como funciona um jogo da velha tradicional. É importante o grupo perceber sózinho esta necessidade. Vence quem fizer primeiro a linha em um dos sentidos.

VARIAÇÕES: em cada “casa” do jogo da velha escrever a definição e o grupo precisa descobrir sobre o que se está falando.

Exemplo: maior ensinamento de Jesus (amor); forte mecanismo que nos impulsiona ao trabalho, ao esforço e ao progresso (vontade); conversa sincera com Deus e com os amigos espirituais e que nos trazem inspiração e conforto
(prece).

LIÇÃO DO PERDÃO

O que você faria se, de repente, por uma circunstância qualquer, você tivesse nas suas mãos a possibilidade de decidir a respeito do destino de uma pessoa que muito lhe prejudicou?
Alguém que estendeu o manto da calúnia e destruiu o seu bom nome perante os amigos? Alguém que usurpou, com métodos desonestos, a sua empresa, fruto de seu labor de tantos anos?

Alguém que tenha ferido brutalmente a um membro da sua família?

Será que você lembraria da lição do perdão, ensinada por Jesus? Será que viriam à sua mente as palavras do Mestre Galileu: “bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia?”

Recordaria a exortação a respeito de nos reconciliarmos ainda hoje com nosso adversário?

A propósito, conta-se que um escravo tornou-se de grande valor para o seu senhor, por causa da sua honradez e bom comportamento.

Desta forma, seu senhor o elevou a uma posição de importância, na qualidade de administrador de suas fazendas.

Numa ocasião, o senhor desejou comprar mais vinte escravos e mandou que o novo administrador os escolhesse. Disse, contudo, que queria os mais fortes e os que trabalhassem melhor.

O escravo foi ao mercado e começou a sua busca. Em certo momento, fixou a vista num velho escravo. Apontando-o para o seu senhor, disse-lhe que aquele devia ser um dos escolhidos.

O fazendeiro ficou surpreendido com a escolha e não queria concordar. O negociante de escravos acabou por dizer que se o fazendeiro comprasse vinte homens, ele daria o velho de graça.
Feita a compra, os escravos foram levados para as fazendas do seu novo senhor.

O escravo administrador passou a tratar o velho com maior cuidado e atenção do que tratava qualquer um dos outros.

Levou-o para sua casa. Dava-lhe da sua comida. Quando tinha frio, levava-o para o sol. Quando tinha calor, colocava-o debaixo das árvores de cacau, à sombra.

Admirado com as atenções que o seu antigo escravo dispensava ao velho escravo, seu senhor lhe perguntou por que fazia isso.

Decerto deveria ter algum motivo especial: é teu parente, talvez teu pai?
A resposta foi negativa.
É então teu irmão mais velho?
Também não, respondeu o escravo.
Então é teu tio ou outro parente.
Não tenho parentesco algum com ele. Nem mesmo é meu amigo.
Então, perguntou o fazendeiro, por que motivo tens tanto interesse por ele?
Ele é meu inimigo, senhor. Vendeu-me a um negociante e foi assim que me tornei escravo.

Mas eu aprendi nos ensinamentos de Jesus que devemos perdoar os nossos inimigos. Esta é a minha oportunidade de exercitar meu aprendizado.




O perdão acalma e abençoa o seu doador.
Maior é a felicidade de quem expressa o perdão. O perdoado é alguém em processo de recuperação. No entanto, aquele que lhe dispensa o esquecimento do mal, já alcançou as alturas do bem e da solidariedade.

Quando se entenda que perdoar é conquistar enobrecimento, o homem se fará forte pelas concessões de amor e compreensão que seja capaz de distribuir.
 


Fonte: Equipe de Redação do Momento Espírita, a partir de texto de autoria desconhecida, intitulado O escravo, e do cap. 18 da obra Trigo de Deus, do Espírito Amélia Rodrigues, psicografia de Divaldo Franco.

Amar os Inimigos


Inimigo. A palavra traz uma carga negativa impressionante! O inimigo é alguém que desperta em nós os sentimentos mais primitivos: medo, ódio, desejo de vingança.

Diante de um inimigo, as mãos ficam geladas, o coração bate forte, o sangue pulsa nas têmporas. E a pergunta surge: Como agir? O que fazer?

A resposta a essa pergunta foi dada pelo Cristo: Ama o inimigo, ora pelos que te perseguem. Mas, nós, que somos pessoas comuns, costumamos reagir a esse conselho de Jesus.

E nos perguntamos: Amar o inimigo? Fazer o bem a quem nos feriu e maltratou?

E, em geral, concluímos: Impossível. Para nós, a expressão Amar o inimigo parece uma utopia.

Em alguns casos, até somos irônicos: Esse ensinamento de Jesus não é para nós. Ainda somos muito imperfeitos.

O que acontece é que não entendemos corretamente o significado da palavra amar, quando se aplica ao inimigo.

Jesus era um sábio. Ele conhecia profundamente a alma humana. Você acha que Ele iria sugerir algo que não seríamos capazes de fazer?

Claro que não! Todas as sugestões de Jesus são perfeitamente possíveis. Por isso vamos examinar melhor essa questão do amor ao inimigo?

A primeira coisa é entender o que significa a expressão Amar o inimigo.

Com essas palavras, Jesus apenas nos convida a perdoar quem nos fez mal. Ou, no mínimo, apela para que não busquemos a vingança.

Parece difícil? Nem tanto. Vamos falar de forma prática.

Se alguém tem um inimigo, em geral, qual é a atitude que adota?

A maioria das pessoas mantém o inimigo permanentemente em seus pensamentos. Não consegue pensar em nada, além da pessoa odiada.

E assim a vida segue. Quem odeia mantém-se escravo do inimigo.

Faz as refeições, dorme, acorda, trabalha e vive constantemente em meio a esse sentimento de rancor, alimentando desejos de vingança.

Parece ruim? Pois é exatamente o que fazemos: deixamos o inimigo comandar a nossa vida. Tornamo-nos escravos daqueles que odiamos.

Por isso a sabedoria da proposta de Jesus, que é a libertação dos laços que nos prendem aos inimigos.

Perdoar é mais fácil. Deixa a alma mais leve, o corpo mais saudável, as emoções sob controle.

Quando o Cristo pronunciou a expressão Amar o inimigo, na verdade, ofereceu um caminho de equilíbrio e de serenidade.

É claro que o Cristo não espera que tenhamos pelos inimigos o mesmo amor que dedicamos à família e aos amigos.

Jesus quer apenas que afastemos de nosso coração a mágoa, a infelicidade, o ódio e o desejo de vingança.

Por isso ele aconselhava: Orem pelos que vos ofendem.

E nessas preces, pedi a Deus que vos dê forças para superar a ofensa vivida.

Pedi também a Deus que vos ofereça oportunidade de ser útil àquele que vos feriu.

Se essa oportunidade surgir, não deixemos passar a chance de sermos úteis e bons. Gestos desse tipo fazem nascer na alma o sentimento de superação, de etapa vencida.

É um momento único, encantador.

Pensemos nisso!






Atividade: Amar aos inimigos

Primeiro momento: fazer uma brincadeira (técnica) para que os evangelizandos percebam o que acontece quando guardamos mágoas, ressentimentos, quando não nos perdoamos por algo que fizemos de errado.

Técnica: pedir que as crianças usem a imaginação e façam o que o evangelizador pedir.

1 - Começar explicando aos evangelizandos que alguém atirou uma pedra neles e cada evangelizando resolveu ficar com a pedra para devolvê-la quando a pessoa aparecer. Só que essa pedra não pode ser largada nunca. Assim, todas as atividades que eles realizarem devem estar carregando a pedra em uma das mãos.

2 - O evangelizador deve levar pedras de acordo com o número de evangelizandos (não muito grande e nem muito pequenas) e distribuir uma pedra para cada criança.

3 - Com uma das mãos sempre segurando a pedra, realizar as seguintes atividades:
Bater palmas; Fazer um círculo de mãos dadas; Fazer de conta que estão tomando banho (lembrar que a pedra não é o sabonete); Fazer de conta que estão jogando vídeo-game; Levar uma bola e solicitar que passem um para o outro, lembrando sempre que não podem largar a pedra.

4 - O evangelizador deve perguntar após cada atividade se foi fácil ou se encontraram alguma dificuldade. Também pode acontecer de a pedra cair durante alguma atividade. Mesmo que alguns digam que acharam fácil, deve ser ressaltada a dificuldade.

Segundo momento: o evangelizador poderá propor a eles outros exemplos: passear, comer, correr, escrever, nadar, andar de bicicleta. Lembrando sempre que levam a pedra em uma das mãos em tudo que fizerem. Após a técnica perguntar:
E se guardaram a pedra para devolver a pessoa que atirou e ela nunca mais apareceu? Adiantou guardar a pedra?

Terceiro momento: solicitar que as crianças imaginem que o que eles seguraram não foi uma pedra, mas uma ofensa, uma mágoa que não foi perdoada.

Será que uma mágoa, uma ofensa atrapalha a vida de quem a carrega? Sim. Será um peso, como a pedra. Machuca como a pedra, impede quem a carrega de fazer uma porção de coisas boas.

Como perdoar? Esquecendo a ofensa. Não ficar lembrando, não ficar contando o que aconteceu para todas as pessoas que encontrar, não desejar o mal. Se relembramos, sofremos de novo. Perdoar com o coração.

Quando perdoar? Sempre. Lembrar da passagem em que Pedro se aproxima de Jesus e lhe pergunta: Senhor, quantas vezes perdoarei ao meu irmão quando pecar contra mim? Será até sete vezes? Jesus lhe respondeu: Não vos digo que apenas sete vezes e sim setenta vezes sete vezes (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. X, item 1 a 4).

O que Jesus quis dizer com essas palavras? Que não há limites para o perdão. Jesus nos ensina a perdoar sempre.

O que acontece quando não perdoamos? Fica um peso em nosso coração, causando tristezas, nos impedindo de fazer muitas coisas boas. É como se carregássemos uma pedra na mão sempre. É como se um veneninho fosse aos poucos entrando no nosso corpo, podendo nos causar doenças.

Lembrar da oração do Pai Nosso, a passagem em que diz: Perdoa as nossas faltas e imperfeições, dá-nos o sublime sentimento do perdão para com aqueles que nos tem ofendido.

Lembrar que devemos agir com os outros da mesma maneira que queremos que os outros nos tratem. Ressaltar que a pessoa que errou vai ter que reparar o erro, independente do nosso perdão. Se erramos e nos arrependemos de verdade, devemos pedir perdão. Se o ofendido não nos perdoar, não é nossa responsabilidade, pois fizemos a nossa parte quando pedimos perdão com sinceridade.

A quem perdoar? A todas as pessoas e quantas vezes for necessário. Devemos nos perdoar também (auto-perdão), pois todos nós erramos.

O que acontece com a gente quando perdoamos alguém? Emitimos bons sentimentos. Tiramos um peso das costas (a pedra), sentimos um alívio, inclusive nossa saúde melhora.

Quarto momento: repetir as atividades do primeiro momento (a técnica), sem a pedra na mão para que eles percebam a diferença. Salientar que o mesmo acontece quando perdoamos alguém ou nos perdoamos (ficamos mais leves, mais felizes).

Quinto momento: distribuir a atividade abaixo e papéis coloridos contendo os sentimentos que inundam quem perdoa. Solicitar que os evangelizandos se desenhem e colem as palavras ao redor do desenho.

Em uma folha em branco, para cada um, coloque as frases abaixo e peça para os alunos desenharem. Faça pequenos papeis recortados em retangulos com várias palavras (amor, sinceridade, carinho, perdão paciência, alegria, compreenção, fé, respeito...) para que as crianças colem nos desenhos.

O que acontece quando perdoamos com o coração?
O que acontece quando pedimos perdão com sinceridade?