A EXISTÊNCIA DE DEUS
Dramatização. Pode ser contada ou representada pelos evangelizadores.
Cenário - Uma fazenda no interior do Brasil. Um fazendeiro, vendo o seu empregado, um caipira analfabeto, mas muito religioso, ajoelhado rezando próximo a uma fonte, admira-se e sai pensativo . Depois, manda chamar o empregado na sua casa e pergunta-lhe:
Fazendeiro - Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, se nem menos sabes ler ou escrever? Quem te ensinou isso?
Empregado - Patrão, ninguém me ensinou sobre Deus, não ensinamentos como nos livros. Ouvi muito a minha maezinha falar D’Ele quando eu era criança, mas eu conheço a existência D’Ele, que é o Nosso Pai Celeste, pelos Seus sinais.
Fazendeiro (admirado) - Como assim?
Empregado (humilde) - Quando o senhor recebe uma carta de uma pessoa que está ausente, como reconhece quem a escreveu?
Fazendeiro - Pela letra e pela assinatura.
Empregado (sorrindo) - E esse seu belo relógio de pulso? (aponta o relógio do patrão). Como o senhor sabe o nome do fabricante?
Fazendeiro (olhando para o relógio e mostrando ao empregado o que está escrito no relógio) - Olhe aqui, está escrito o nome da firma que o fez, Rolex. Este é o fabricante do relógio.
Empregado (ainda sorridente) - Quando o senhor ouve passos de animais perto da casa grande, como sabe depois se foi um carneiro, um cavalo ou um boi?
Fazendeiro (surpreso) – Ora, pelos rastros que eles deixam na areia.
O empregado então sai para a varanda e chama o fazendeiro. Mostra-lhe a Lua, as estrelas brilhantes, as árvores e as montanhas ao redor da fazenda e exclama, respeitosamente:
Empregado - Senhor, aqueles sinais lá em cima e aqui na Terra não podem ser obras dos homens!
Nesse momento, o orgulhoso fazendeiro, emocionado, com os olhos cheios de lágrimas, ajoelhou-se na varanda e começou a orar também.
Fonte: adaptado e inspirado do conto: DA EXISTÊNCIA DE DEUS - ditado por Meimei no livro PAI NOSSO - psicografia de Francisco Cândido Xavier, FEB.