AULA: LEI DO TRABALHO

A - INTRODUÇÃO

- Pedir que, rapidamente, selecionem três coisas que estejam vendo no local.

- Iniciar o diálogo, perguntando se sabem onde foram feitos os objetos enumerados e como é chamado o profissional responsável pela sua produção. (ex. mesa=marceneiro, espelho=vidraceiro, etc...)

- Comentar que o trabalho torna o mundo melhor e mais bonito; tudo que nos rodeia é para o bem de todos e foi feito por muitas pessoas: os móveis, nossa roupa, o pão, a manteiga, o doce que comemos.

Obs. Podem também ser levadas fotografias ou recortes de revistas e jornais para exemplificar.



B - DESENVOLVIMENTO



* Narrar o caso : "A PESQUISA"

Havia um vilarejo incrustado no alto de uma bela montanha. Lá, a vida era regada a privilégios, isto é, as pessoas desfrutavam de boa saúde, de longevidade. Não era raro os velhos atingirem idades avançadíssimas, com muita disposição e alegria. As mulheres eram férteis e vistosas. Os homens, fortes e viris e as crianças, espertas e lépidas.

Já no sopé da mesma montanha, apesar do ar puro, das cachoeiras, dos rios e da mata densa, um outro vilarejo era decisivamente o oposto do primeiro. As pessoas morriam cedo; raramente alguém conseguia atingir setenta anos. Os homens eram mal-humorados e molengas. As mulheres, esquálidas e frágeis. As poucas crianças eram desnutridas e aparvalhadas.

Um viajante, que fazia pesquisas sobre o comportamento humano, intrigado com a diferença entre os dois povos de vilarejos vizinhos, resolveu ficar uma temporada num e outro, para estudar o fenômeno. Primeiramente, instalou-se em uma pousada no povoado do alto da montanha, observando e anotando tudo em seu diário.

Aqueles montanheses levantavam-se cedo antes do sol nascer. Alimentavam-se e começavam a trabalhar. Os lenhadores iam cortar lenha, empilhar, aparelhar; os agricultores iam arar, semear, plantar e colher; os pastores iam cuidar das ovelhas, alimentado-as e levando-as ao rio. E havia os que cuidavam do gado leiteiro, das aves, etc... e ainda os tapeceiros, os oleiros, os artesãos.

As mulheres cuidavam da casa, da fabricação de pães, dos bordados, da tecelagem. E até as crianças trabalhavam! As maiores fabricavam manteiga e pães, e as menores varriam a casa, cuidavam das plantas e dos animais domésticos, claro, sempre depois da escola e ainda sobrava tempo para brincar e serem crianças. Enfim, era um povo decididamente trabalhador que, com essa conduta, exercitava a mente e o corpo, recebendo, em troca, a saúde e a alegria para todos.

Quando, porém, o estudioso foi avaliar o comportamento do povo do sopé da montanha, encontrou pessoas que só se levantavam quando o sol já era alto e que plantavam somente o essencial para não morrerem de fome; que passavam horas a fio deitadas em redes, à sombra das árvores, em longos cochilos. Esqueciam-se de cuidar do gado e perdiam, frequentemente, várias cabeças.

- Plantar dá muito trabalho. - diziam eles ao estudioso - Nós preferimos comer as frutas da estação!

- E quando não é época de frutas? - indagou o pesquisador.

- Então, plantamos um pouco de milho e comemos.

Com essa procedimento preguiçoso, sem exercitarem o corpo e a mente, iam adquirindo enfermidades advindas da inércia, da inatividade, e transformando-se, aos poucos, em um povo derrotado.

O trabalho é uma lei da Natureza. Mesmo aqueles incapacitados para o trabalho físico devem usar o trabalho mental e espiritual, procurando, sempre, uma maneira de ser a ferramento de serviço de Deus.

Trabalhar é ter saúde!

"Quem trabalha paga a vida que Deus lhe deu. Quem não trabalha rouba-a!"

Roseni Teixeira Pereira



* Solicitar que eles descrevam cada povo que habitava cada um dos vilarejos.

* Perguntar o que o pesquisador descobriu ?

* Fazer um cartaz com as diversas profissões existentes. (cartolina, cola, tesoura, jornais e revistas)

Idéia: Colar o objeto e ao lado a profissão que fez aquele objeto.
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