CAÇA PALAVRAS HOMEM DE BEM




Atividade: Teatro de Natal O nascimento de Jesus

Encenação do nascimento de Jesus, através de crianças, costurada pela narração.




NARRADOR:
Há muitos anos atrás, em uma cidade da Galiléia chamada Nazaré, havia uma jovem que se chamava MARIA... jovem que tinha um coração bom e limpinho... e Deus escolheu Maria para ser a mãe do menino Jesus (aquele que seria o salvador)... Um dia, um lindo anjo, enviado por Deus, trouxe uma mensagem para Maria...e o anjo disse assim:


Uma criança, vestida de branco entra na cena, ergue os braços e os mantém erguidos enquanto o narrador fala:


"SALVE AGRACIADA, O SENHOR ESTÁ CONTIGO: BENDITA ÉS TÚ ENTRE AS MULHERES - NÃO TEMAS!!! PORQUE ACHASTE GRAÇA DIANTE DE DEUS,... EIS QUE DARÁ A LUZ UM FILHO E POR-LHE-ÁS O NOME DE JESUS, ESTE SERÁ CHAMADO FILHO DO ALTÍSSIMO, E O SEU REINO NÃO TERÁ FIM..."


Então um anjo mandou uma mensagem para José também... e o anjo do Senhor apareceu para José em sonho e lhe disse.:


Outra criança, representando José, entra e deita para dormir.


"JOSÉ FILHO DE DAVÍ, NÃO TEMAS RECEBER MARIA TUA MULHER, PORQUE O QUE NELA ESTÁ GERADO É O MESIAS, E DARÁ A LUZ UM FILHO E CHAMARÁS O SEU NOME JESUS, ...PORQUE ELE SALVARÁ O SEU POVO.. "


E José, confiou nas palavras do anjo, pois sabia que ele era enviado por Deus, e José amava a Deus, e tinha fé.


Passou-se algum tempo.... e agora a barriguinha de Maria já estava grande,... mas eles precisavam viajar para Belém, para alistar-se na cidade onde nasceram, pois esta era a ordem do Rei,... E lá se foram, José, Maria e o menino Jesus ainda dentro da barriguinha de Maria, iniciaram então uma longa viajem... Ao chegarem em Belém, encontraram a cidade completamente cheia de pessoas vindas de todas as partes para alistar-se alí... Maria cansada, e quase para dar a luz.... escorava-se em José, e lá iam os dois à procura de uma quarto ou um lugar onde Maria pudesse descansar um pouco,... mas era inútil a procura,... ...tudo lotado, as hospedarias estavam cheias, e todos diziam: "NÃO HÁ LUGAR" quando em uma certa hospedaria alguém falou,...


2 ou 3 meninas representam a hospedaria; podem varrer o chão e tirar o pó de um canto do "palco".


... TALVEZ TENHAMOS UMA LUGARZINHO AQUI NA ESTREBARIA,... TALVEZ AQUI DÊ PARA VOCÊS DESCANSAREM UM POUCO...... É SÓ O QUE PODEMOS LHES OFERECER....."


E lá foram para estrebaria (lugar onde ficam os animais)... ERA O ÚNICO LUGAR, UMA SIMPLES E HUMILDE ESTREBARIA, e Maria, alí na estrebaria deu a luz, ao menino Jesus, o Salvador ...


E lá no campo, estavam os pastores, cuidando de seus rebanhos, quando um anjo lhes apareceu... e lhes deu a notícia do nascimento do menino Jesus, o Messias, o perfeito filho de Deus... E lá foram os pastores, ao encontro do menino Jesus; que alegria deveriam estar sentindo em seus corações, deixaram para trás o cansaço e saíram apressadamente....


Em um outro lugar, Deus mandava que uma estrela, guiasse também os Reis Magos até Belém, para que encontrassem o menino Jesus e o adorassem... e a estrela ensinou-lhes o caminho...


- Agora sim, estava completa aquela linda noite.... José, Maria, os pastores e os reis magos, ah... sem contar os animaizinhos, todos adoravam ao menino Jesus, deitado em uma simples manjedoura, mas que seria o Salvador ...


FIM: "JESUS NASCEU, ASSIM SE FEZ A NOITE DE NATAL"


As crianças cantam "Noite Feliz".

Atividade: Teatro de Natal A Estrela do Oriente

A Estrela do Oriente

Uma enquete de natal, onde personagens da época contam um pouco do que viram e sentiram, mixado com ações de então, fatos da vida de Jesus.
Anjo, Pastor, Mago, Maria, Madalena, paulo...

 Narração: Antes eram trevas. A humanidade caminhava pela face da terra, sem esperanças e sem uma alegria verdadeira. O homem, pelo pecado, estava separado de Deus. Vida e morte eram enigmas insolúveis e o ser humano não tinha uma direção espiritual. A sua trajetória era dolorosamente vazia. Onde estaria a solução para o homem? Onde a resposta que aliviasse o desespero das nações?

Entra em cena uma criança vestida de Anjo Protetor e Ora perante ao público.

Narrador:“Não temais. Eis que vos trago boas novas de grande alegria que será para todo o povo. Pois na cidade nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos será por sinal: achareis o menino envolto em panos e deitado numa manjedoura”

Sai o anjo entra um pastor com suas ovelhinhas olhando para o público, sorri e acaricia as ovelhas:

Narrador: Um anjo! E dirigiu-se ao pastor, um pobre homem dos campos! Obrigado, Senhor, por esta grande alegria: nasceu Jesus, o prometido das nações, o Príncipe da Paz, de que falaram as Escrituras. Agora, finalmente, o temos uma direção. A vida não será mais uma estrada escura e cheia de perigos. Nasceu Aquele que há de iluminar o caminho.
Preciso ir depressa a Belém ver isso que aconteceu e que o Senhor nos fez saber.


 Sai o pastor e as ovelhas e entra o Mago e olha para o céu!

Narrador:  Lá está ainda a mais bonita estrela que os meus olhos viram até hoje. Ela é magnífica e brilha desde o Oriente até o Ocidente e há de mostrar aos homens a direção da felicidade eterna. Espero que meus companheiros a tenham visto também e que procurem seguí-la. Aquele que não seguir o brilho da estrela estará perdido para sempre. Ah, nunca mais precisarei da magia para tentar encontrar a alegria. Agora que o Messias é nascido em Belém tenho certeza de conhecer o rumo certo para minha vida. Que noite maravilhosa! Muito obrigado, Deus Altíssimo!

Sai o Mago e entra o Apóstolo Pedro com uma rede de pesca na mão!

Narrador:  Não precisarei mais desta rede. Agora tenho uma missão tão importante: a de espalhar a boa nova da salvação para o mundo. O Mestre Jesus chamou a mim, Pedro, e a outros também, na mesma ocasião. Mas continua chamando até hoje, chama a você, a você... a todos chama continuamente para o seu trabalho que é o mais nobre de todos os trabalhos – o de conduzir as almas ao verdadeiro caminho que leva à vida eterna. Não deixe de ouvir o chamado de Cristo que começou na noite de Natal, na manjedoura em Belém.

Sai o Apóstolo Pedro e entra Maria e sorri para o público!

Narrador: Meu nome é Maria, irmã de Marta e Lázaro. O brilho da estrela iluminou de modo tão intenso meu coração que nunca desejei afastar-me da presença de Cristo Jesus. Estar junto a Ele, ouvir-lhe os ensinamentos era para mim a maior felicidade. Não esqueçam, todos vocês: “Aquele que crê em Jesus Cristo ainda que esteja morto, viverá”

Sai Maria e entra Paulo, o Apóstolo.

Narrador:  Sou Paulo, e antes de conhecer o imenso brilho da estrela, no caminho de Damasco, era conhecido como Saulo de Tarso. Eu era perseguidor dos cristãos, até que pude conhecer de perto o grande amor de Jesus, o nosso amado Salvador. A partir do meu encontro com a verdade, nunca mais deixei de levar adiante a mensagem de fé para humanidade. A Palavra de Jesus relata toda a minha trajetória, sem cansar-me, no intuito de fazer conhecido o caminho que é se espelhar em Cristo. Hoje, na noite de Natal, e em todos os dias. Ele está sempre conosco, até a consumação dos séculos.

Sai Paulo e entra uma samaritana.

Narrador: Fiquei conhecida através das Escrituras como a mulher samaritana. Eu morava numa cidade chamada Samaria e até ali chegou o brilho da presença de Jesus. Eu estava junto ao poço de Jacó quando Ele veio e, pedindo-me de beber, falou da água da fonte da vida, dizendo que se eu bebesse daquela água jamais voltaria a Ter sede. Eu deixei o meu cântaro e saí, então, anunciando a todos aquela verdade maravilhosa que possui meu coração. Oh, que hoje a doutrina Espírita possa saciar a sede na fonte cujas águas saltam para a eternidade.

Sai a samaritana.

Voz Oculta Masculina: “No primeiro dia da semana, muito de madrugada, Maria Madalena, juntamente com outras mulheres, foram ao sepulcro. Mas não encontraram o corpo de Jesus, que havia ressuscitado”.

 Entra Maria Madalena!

Madalena: Ele vive! Jesus Cristo. Encontramos no sepulcro um anjo, cujas vestes brilhavam mais do que o sol, mais do que mil relâmpagos, e ele nos disse que não procurássemos o que vivia entre os mortos. Oh, irmãos, que imensa alegria: o nosso Mestre Jesus venceu a morte para sempre! Não estamos mais sozinhos, tristes ou desesperados. Ele vive!... O menino da Manjedoura, o Rei dos Reis vive para sempre à destra de Deus, não é magnífico?ensinando a todos nós que a alma sobrevive ao corpo, ele é a prova.... Eu espero que esta noite de Natal encha de estrelas cada coração, em luzes lindíssimas que os conduzam à eternidade em Cristo Jesus.

 Entra todos os personagens e se abraçam.

Narrador:  Agora, irmãos, vamos todos nos cumprimentar e abraçar uns aos outros, alegres pelo nascimento de Jesus, na manjedoura em Belém.

Análise do Pai Nosso

Por Sérgio Biagi Gregório

SUMÁRIO: 1. Introdução. 2. Conceito. 3. O Texto Evangélico. 4. Os Sete Itens da Oração Dominical. 5. Conclusão. 6. Bibliografia Consultada.

1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste estudo é refletir detalhadamente sobre cada um dos itens que compõem a oração dominical, ditada por Jesus.

2. CONCEITO

Análise – Segundo a etimologia grega, significa decompor e discernir as diferentes partes de um todo, mas também reconhecer as diferentes relações que elas mantêm, quer entre si, quer com o todo.

Pai Nosso – É o mais perfeito modelo de concisão, verdadeira obra-prima de sublimidade na simplicidade. Com efeito, sob a mais singela forma, ela resume todos dos deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com o próximo. Encerra uma profissão de fé, um ato de adoração e de submissão; o pedido das coisas necessárias à vida e o princípio da caridade. (Equipe da FEB, 1995)

3. O TEXTO EVANGÉLICO

A oração dominical está inserida no capítulo VI de O Evangelho Segundo Mateus, o qual trata, além deste tópico específico, a prática da justiça, como se deve dar esmolas, como se deve orar, como jejuar, os tesouros do céu, a luz e as trevas, os dois senhores e a ansiosa solicitude pela vida.

Para o tema em questão, Interessa-nos transcrever:

a) Como se deve orar

“E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, quando orardes, entra no teu quarto, e, fechada a porta, orarás a teu Pai que está em secreto; e teu Pai que vê em secreto, te recompensará. E, orando, não useis vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais”. (Mateus 6, 5 a 9).

b) A oração dominical

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha o vosso reino, faça-se a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dai-nos hoje; e perdoai-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixeis cair em tentação; mas livrai-nos do mal (pois vosso é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém). Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens (as suas ofensas), tão pouco o Pai vos perdoará as vossas ofensas”. (Mateus 6, 9 a 15)

4. OS SETE ITENS DA ORAÇÃO DOMINICAL

Extraído do 28.º capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo  (itens 2 e 3).

1) Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome.

A palavra Pai refere-se a Deus, inteligência suprema, causa primária de todas as coisas; Céu significa o universo, os diversos mundos habitados. Santificado seja o vosso nome mostra que devemos crer no Senhor, porque tudo revela o seu poder e sua bondade. A harmonia do universo testemunha essa sabedoria. Por isso, todos deveriam reverenciar o seu nome em quaisquer circunstâncias. De acordo com o Espírito Emmanuel, “a grandeza da prece dominical nunca será devidamente compreendida por nós que lhe recebemos as lições divinas. Cada palavra, dentro dela, tem a fulguração de sublime luz. De início o Mestre Divino lança-lhe os fundamentos em Deus, ensinando que o Supremo Doador da Vida deve constituir, para nós todos, o princípio e a finalidade de nossas tarefas... Em seguida, com um simples adjetivo possessivo, o Mestre exalta a comunidade. Depois de Deus, a Humanidade será o tema fundamental de nossas vidas”. (Xavier, s.d.p., p. 167)

2) Venha o vosso reino

Deus apresentou-nos leis cheias de sabedoria e que fariam a nossa felicidade se as observássemos. Obedecendo a essas leis, que estão escritas em nossa consciência, faríamos reinar entre nós a paz e a justiça. Praticando a excelsa caridade, todos nos ajudaríamos mutuamente, expulsando por completo o mal de nosso planeta, pois todas as misérias vêm da violação dessas leis, porque não há uma só infração que não tenha conseqüências fatais.

3) seja feita a vossa vontade, na Terra, como no céu.

Sabemos que a submissão é um dever do inferior para com o superior, do filho com relação ao pai. Não haveria uma razão ainda maior de nossa submissão com relação Àquele que nos criou.

Ainda nos falta um sentido para compreender a existência de Deus. Contudo, conforme formos depurando o nosso Espírito do jugo da matéria, vamos também aumentando a nossa capacidade de conhecer os atributos da divindade.

A atitude fundamental da prece deve ser de obediência, de adesão à vontade de Deus, de harmonização entre nós e a sua Lei, que é perfeita. Acontece que dada a nossa imperfeição oramos às avessas, ou seja, ao invés de nos conformarmos com a Lei queremos burlá-la, tornando senhores de Deus, através de pedidos de ordem inferior.

O Espírito Emmanuel comenta esta passagem dizendo-nos que é comum a alteração dos votos que formulamos ao alto. Muitas petições endereçadas à Vida Maior, em muitas ocasiões, quando atendidas, já nos encontram modificados por súplicas diferentes. Ele afirma: “Em circunstâncias diversas, acontecimentos que nos parecem males são bens que não chegamos a entender, de pronto, e basta analisar as ocorrências da vida para percebermos que muitas daquelas que nos afiguram bens resultam em males que nos dilapidam a consciência e golpeiam o coração”. (Xavier, 1986, p. 318)

4) Dai-nos o pão de cada dia

“Dai-nos o alimento para a manutenção das forças do corpo; dai-nos também o alimento espiritual para desenvolvimento do nosso Espírito... Uma vez que a lei do trabalho é a condição do homem na Terra, dai-nos a coragem e a força para cumpri-la; dai-nos também a prudência, a previdência e a moderação, a fim de não lhe perder o fruto”.

Inspira-nos sempre bons pensamentos para que tenhamos em mente um trabalho profícuo. E se, porventura, a sociedade nos recusar tal mister, que saibamos ter a necessária resignação para com a vontade divina a nosso respeito.

O Espírito Emmanuel, em Fonte Viva, capítulo 18 (Não Somente), traça alguns pensamentos a respeito da relação entre os cuidados materiais e os espirituais. Não somente o agasalho, a beleza física, o domicílio confortável e os títulos honrosos, mas também o refúgio de conhecimentos superiores que fortaleçam a alma, a formosura e a nobreza dos sentimentos, a casa invisível dos princípios edificantes e as virtudes que enriqueçam a consciência eterna.

5) Perdoai as nossas dívidas como nós as perdoamos àqueles que nos devem. Perdoai nossas ofensas, como perdoamos àqueles que nos ofenderam.

“Cada uma das nossas infrações às vossas leis, Senhor, é uma ofensa para convosco, e uma dívida contraída que nos será preciso, cedo ou tarde, pagar. Para elas solicitamos o perdão de vossa infinita misericórdia, sob a promessa de fazer esforços para não contrair novas dívidas”.

Um estudo acurado sobre o perdão leva-nos a interpretá-lo de forma diferente daquela que é feita simplesmente pela repetição de frases feitas. Falamos que devemos perdoar não sete, mas setenta vezes sete vezes, que devemos esquecer a ofensa, que devemos nos ajustar com o adversário enquanto estivermos a caminho. Mas, na prática, como é que funciona? Estamos bem longe de praticar esses atos com conhecimento de causa. Muitos até dizem: eu perdôo, mas não quero mais vê-lo na minha frente.

A prática correta do perdão, a que estabelece o esquecimento da ofensa, tem valor científico. Em primeiro lugar, como o acaso não existe, tudo o que se nos acontece deve ser bem meditado. Antes de maldizer o ofensor, o correto seria agradecer a Deus por tê-lo colocado em nosso caminho para ser motivo de nossa paciência.

Uma coisa que deve ficar clara: ninguém ofende ninguém. A ofensa é subjetiva e, como tal, somente nos sentiremos ofendidos se assim o interpretarmos. A ofensa é, antes de tudo, um agravo à Lei de Deus. Nesse sentido, o ofensor feriu-se a si mesmo, pois se desviou da lei de Deus e deverá, cedo ou tarde, fazer o seu ajustamento.

Diante desse ensinamento, nunca deveríamos, em hipótese alguma, fazer justiça com as próprias mãos, pois ao invés de eliminar um mal estaremos cometendo outro. Não se apaga o fogo com mais fogo, mas com água.

6) Não nos abandoneis à tentação, mas livrai-nos do mal.

“Dai-nos, Senhor, a força de resistir às sugestões dos maus Espíritos que tentarem nos desviar do caminho do bem, em nos inspirando maus pensamentos”.

Cada imperfeição é uma porta aberta à sua influência, ao passo que nada podem, e renunciam a toda a tentativa, contra os seres perfeitos. Por isso deveríamos nos humilhar diante da dor e do sofrimento, rogando forças para eliminar de nós mesmos a imperfeição, a tentação, que é atrai os Espírito menos felizes.

7) Assim Seja

Esperamos que os nossos desejos se cumpram! Mas nos inclinamos diante a vossa sabedoria infinita. Sobre todas as coisas que não nos é dado compreender, que seja feito segundo a vossa vontade e não segundo a nossa, porque não quereis senão o nosso bem, e sabeis melhor do que nós o que nos é útil.

5. CONCLUSÃO

Saibamos orar e tenhamos confiança na Divina Providência. A fé que não enfrenta o ridículo dos homens não é fé verdadeira.

6. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

EQUIPE DA FEB. O Espiritismo de A a Z. Rio de Janeiro: FEB, 1995.
KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed., São Paulo: IDE, 1984.
XAVIER, F. C. Fonte Viva, pelo Espírito Emmanuel. Rio de Janeiro: FEB, s.d.p.
XAVIER, F. C. Palavras de Vida Eterna, pelo Espírito Emmanuel. 8. ed., Rio de Janeiro: FEB, 1986.

 

Pai Nosso Em Aramaico

Ela está escrita em Aramaico, numa pedra branca de mármore, em Jerusalém/Palestina, no Monte das Oliveiras, na forma que era invocada pelo Mestre Jesus. O Aramaico era um idioma originário da Alta Mesopotâmia (séc VI a.C.), e é a língua usada pelos povos da região.

Jesus sempre falava ao povo em idioma Aramaico.

A tradução direta do Aramaico para o português (sem a interferência da Igreja), nos mostra como esta oração é bela, profunda e verdadeira, condizente com o Mestre Jesus.

"Pai, respiração da Vida,
Fonte do som, Ação sem palavras, Criador do Cosmos!
Faça sua Luz brilhar dentro de nós, entre nós e fora de nós para que possamos torná-la útil.

Ajude-nos a seguir nosso caminho,
Respirando apenas o sentimento que emana do Senhor.
Nosso eu, no mesmo passo, possa estar com o Seu,
para que caminhemos como Reis e Rainhas
com todas as outras criaturas.

Que o Seu e o nosso desejo, sejam um só,
em toda a Luz, assim como em todas as formas,
em toda existência individual, assim como em todas as comunidades.

Faça-nos sentir a alma da Terra dentro de nós,
pois, assim, sentiremos a Sabedoria que existe em tudo.
Não permita que a superficialidade e a aparência das coisas do mundo nos iluda,
E nos liberte de tudo aquilo que impede nosso crescimento.

Não nos deixe ser tomados pelo esquecimento
de que o Senhor é o Poder e a Glória do mundo,
a Canção que se renova de tempos em tempos
e que a tudo embeleza.

Possa o Seu amor ser o solo onde crescem nossas ações."


Que assim seja!!!




Atividade: Aula Pai Nosso


Atividade: Aula Pai Nosso


Atividade: Aula Pai Nosso

Complete as Frases Abaixo:

1. Deus é nosso____________.

2. A __________é o meio imediato de nossa comunhão com o Pai Celestial.

3. Nossos melhores _____________________ procedem da inspiração do Alto.

4. A presença de __________ pode ser facilmente observada na bondade permanente e na inteligência silenciosa da Natureza que nos cerca.

5. Devemos _____________ uns aos outros.

6. Sempre que _______________, seremos ajudados.

Aula: Perdão

Prece Inicial


Primeiro momento: contar a história “A batata’’. Para tornar mais interessante a narrativa o evangelizador
poderá levar uma batata boa e uma batata podre, bem como uma mochila (para colocar a batata enquanto conta a história). Interessante, também, que o evangelizador desenhe uma carinha nas batatas, para despertar maior interesse na narrativa.


Segundo momento: conversar sobe a mensagem da história.
Como agimos? Guardamos mágoa? Sabemos que muitas vezes não é fácil perdoar, mas através da prática cada vez se torna mais fácil.

O que é perdoar de verdade? Esquecer (com o coração) o que aconteceu, compreender a outra pessoa, não guardar mágoas, não desejar mal ao outro.

Perdoar faz bem? Perdoar faz bem para quem perdoa. Não perdoar é guardar lixo no coração. A ciência já comprovou que o perdão é fonte de saúde, pois quando estamos magoados ficamos mais fragilizados. Guardar mágoa é como deixar que um “veneninho” circule no nosso sangue, fazendo mal ao nosso corpo e podendo causar doenças. Por outro lado, quando agimos com tolerância, indulgência, procurando não guardar ressentimentos, estamos aumentando nossas defesas imunológicas.

Devemos nos vingar? Não devemos querer vingança. Lembrar da lei de causa e efeito, que dá a cada um conforme seus atos. Jesus ao nos orientar a oferecer a outra face, não proibiu a defesa, mas condenou a vingança. Ante a face do mal, mostrar a face do bem; ante a indiferença, a compaixão; ante a vingança, oferecer o perdão; frente ao orgulho, ser humilde; quando nos mostrarem a face do egoísmo, pratiquemos a caridade; ante a face do ódio, ofereçamos a face do amor.

Se eu perdoar o que acontece com o agressor? Perdoar não é admitir que o agressor está certo e nem liberá-lo de resgatar seus erros, pois ele continuará sujeito à reparação, porém a Justiça Divina se encarregará disso. Precisamos acreditar que a Lei Divina cumprir-se-á independente das nossas atitudes, pois ela se auto-regula e se auto-aplica, não necessitando da nossa ação.

Perdoar para ser perdoado, conforme diz o Pai Nosso: perdoe as nossas ofensas assim como
nós perdoamos os nossos ofensores.

Importante se colocar no lugar do ofensor. Ele pode estar passando por um momento difícil, com
problemas. Quem agride, ofende, machuca, ainda não aprendeu sobre o amor. Quando passarmos a  entender que o agressor só age assim porque ainda não compreendeu o caminho da felicidade, não nos ofenderemos.

Devemos fazer aos outros o que desejamos para nós. Devemos perdoar sempre, que foi o que Jesus quis dizer quando falou que devemos “Perdoar setenta vezes sete vezes”. Sabemos que isso é difícil, mas o nosso esforço aliado à prece tornará isso possível. Importante nos autoperdoarmos porque somos espíritos, ainda, imperfeitos, sujeitos a errar. Mas devemos nos esforçar para não errar, e fazer sempre o nosso melhor. E se errarmos, devemos nos perdoar, reiniciando a caminhada.

Quem perdoa se sente melhor, mais leve, mais tranqüilo, dorme melhor. Perdoar é uma atitude inteligente.

Terceiro momento - atividade: distribuir uma folha em branco e recortes de revistas que contenham situações envolvendo mais de uma pessoa e pedir que as crianças criem uma pequena história tendo como base a gravura.

Sugestão de texto para distribuir aos evangelizandos ou escreverem no caderno.

Perdoar: uma atitude inteligente
Perdoar faz bem para quem perdoa, pois quando perdoamos nos sentimos bem e tranqüilos. Quando não
perdoamos, ou ficamos magoados, guardamos lixo no coração.

O perdão verdadeiro é o que vem do coração e inclui esquecer a mágoa e não desejar mal ao ofensor. Conforme ensinou Jesus, devemos perdoar setenta vezes sete vezes, ou seja, devemos perdoar sempre e a todas as pessoas.

Prece de encerramento

História: A Batata


Augusta estava muito chateada porque Lívia havia perdido um DVD que levou emprestado. Embora a menina já
tivesse pedido desculpas, Augusta não queria brincar com ela. E, para completar, disse que não perdoava e que não
queria mais falar no assunto.
A mãe de Augusta, Dona Luísa, não entendia como uma amizade tão antiga e tão bonita poderia acabar, de
repente e por um motivo qualquer. Sugeriu então:
- Vamos fazer o seguinte: enquanto você estiver magoada com sua amiga, você vai carregar esta batata pra
todo lado. Ela será sua nova amiga.
Augusta concordou, contando que não precisasse desculpar Lívia, pois achava que assim daria uma boa lição
na garota. Passou então a carregar a batata pela casa. Quando foi tomar banho, lavou a batata, colocou perfume e
até desenhou uma carinha na nova amiga.
No outro dia, antes de ir para a Escola, a mãe perguntou:
- Vai falar hoje com sua amiga Lívia?
- Nem pensar... – respondeu Augusta.
- Então leve a batata para a Escola. – disse firmemente a mãe.
Augusta achou estranho, mas no meio da mochila, ninguém ia perceber. Durante o intervalo, lembrou que Lívia
era uma amiga muito legal. Teve vontade de desculpá-la, mas era orgulhosa: achava que estava certa e que a amiga
devia sofrer.
No dia seguinte a mãe argumentou que alimentar sentimentos ruins prejudicava somente a quem sentia. Mas
nada fazia Augusta mudar de idéia. E, conforme o combinado, enquanto não perdoasse a amiga, carregaria a
batatinha.
- Por mim tudo bem – resmungou a menina cheia de mágoa.
Porém, no terceiro dia, a batatinha começou a ter um cheiro esquisito. Perguntaram o que havia na mochila.
Augusta desconversou.
- Não dá mais! A batata está cheirando mal! – disse aflita ao chegar em casa.
- Mas foi você quem escolheu carregar mágoa – disse Dona Luísa.
- E o que isso tem a ver com a batata? – quis logo saber.
Então, calmamente, a mãe explicou que a batatinha simbolizava a mágoa que ela sentia pela amiga. E que os
sentimentos ruins não faziam mal à Lívia, mas sim à filha, que estava emitindo energias negativas, semelhante à
batatinha que cheirava mal.
- Quando apenas dizemos que perdoamos, mas não esquecemos o que nos magoou, é como guardar a
batatinha no guarda-roupa... Ficamos guardamos algo que só nos fará mal. Já pensou depois de um mês?
- Nem quero imaginar. Augusta finalmente compreendeu que ódio e mágoa são sentimentos que prejudicam
somente a quem os sente.
Depois dessa conversa, Augusta perdoou Lívia e esqueceu completamente o que aconteceu.
Ainda hoje, quando pensa em não perdoar ou guardar mágoa de alguém, lembra logo do cheiro ruim da batata
que carregou, e trata logo de perdoar a pessoa e esquecer o fato.

Aula: Perdão

Objetivo:
A criança deverá compreender que o perdão,. com esquecimento do mal, nos liberta de males que o rancor e o ressentimento provocam


Referências bibliográficas: Bases Evangélicas(Mateus, 5:43 e 44; 6:12; 18:21 e 22) , Bases Doutrinárias( ESE, cap 10: 1 a 15 e cap 12), Obras subsidiárias(Estude e Viva, cap 33)


Aula:
Incentivação Inicial: Diálogo. Quando um amiguinho nos bate, ou quebra um brinquedo nosso, ou pisa no nosso pé, a gente fica com raiva, né mesmo? A gente chora, fica de mal com ele, nunca mais quer fazer as pazes... mas,d epois, a gente esquece, a gente brinca de novo, Sabem por que? se a gente nao esquecer e perdoar os outros, acabamos ficando sozinhos... além do mais, a gente também costuma fazer umas coisas erradas.. e os outros nao nos perdoam? Hoje eu vou contar pra vcs a história de um garoto que era muito feliz... sabem por que? Ele sabia perdoar, ele esquecia logo quando faziam alguma coisa ruim com ele.

Desenvolvimento:  narraçao da história A Doença de Lulu


Material didatico: figuras correspondentes à narrativa da história - sauinhos de papel


Fixaçao: brincadeira - o evangelizador colocara nas cabecinhas das criancás saquinhos de papel, quando todos estiverem com as cabeças cobertas, ir poerguntando: - vcs acham bom ficar sem enxergar? aprece que a gente está sufocando, nao é? vai fazendo um calor... vamos ficar livres>? Vamos tirar os saquinhos da cabeça? Assim quando a gente fica mal com as pessoas, quando a gente nao eprdoa. Parece que ficamos presos, sem ar, parece que existe uma coisa atrapalhando... quando a gente desculpa os outros tudo fica melhor.
Vamos repetir a brincadeira? (enquanto as criancás estiverem com os saauinhos ir dizendo como é ruim dicar com raiva, etc; quando elas o tirarem comentar o alívio  que sentimos com o perdao)

OBS: Só usar saquinhos de papel. Saquinhos de pano ou plastico sao perigosos. Podem realmente sufocar a criança, pela dificuldade de serem retirados.

História: A DOENÇA DE LULU






José Renato
psicografada por Samuel Nunes Magalhães  




    O sol já declinara no horizonte. Vovó Amélia, reunida aos garotos, como de costume conversava sobre a vida.
    Zezinho comentava:
    _ Sabe, Vovó, hoje dois garotos brigaram na escola, por causa de uma bola.
    _ Ah! Mas isso é muito feio. Devemos sempre viver em paz com todos.
    _ Ora, Vovó, eles já trazem essa rixa de muito longe e por qualquer motivo estão se desentendendo - voltou a falar Zezinho, enquanto os outros garotos faziam sinal de assentimento.
    _ Bem. Se é assim, creio que a coisa se torna mais complicada, exigindo reparação  imediata. Lembremos o ensino de Jesus, que nos manda reconciliar com os nossos adversários, enquanto estamos a caminho com eles. Somente assim viveremos felizes e em paz.
    _ É, a professora de religião já falou do perdão, mas não adiantou muito. Quem sabe a senhora teria uma história  sobre o perdão para nos contar. Poderíamos, então,  contar prá eles e, talvez assim,  resolvessem acabar a contenda - comentou Lívia.
    _ Ah! Agora lembrei-me de uma história muito bonita e que fala sobre a lei do perdão. Fiquem em silêncio, que a contarei.
    E, após breve pausa, a Vovó, começou:  


  Esta é a história de Lulu, a lebre que morava na Floresta Alegre.
    Conta-se que outrora Lulu tinha uma grande plantação de cenouras. Ela mesma cultivava com muito esmero, dali tirando o seu sustento e de sua família.
    Todos colaboravam na sua preservação.
    Tudo aconteceu quando, um dia, Lulu foi colher cenouras para o almoço.     Notou que muitas delas haviam desaparecido, não sabia como.
    Recolheu a quantidade necessária para a refeição daquele dia e seguiu para casa de cenho franzido. Ficara preocupada. Quem teria retirado as cenouras?
    Na hora do almoço, toda a família reunida, indagou:
    _ Algum de vocês colheu cenouras, de ontem para hoje?
    Responderam negativamente.
    _ Pois alguém anda surrupiando nossas cenouras e precisamos estar atentos para impedir que isto volte a acontecer. Quem quiser cenouras, que as plante - acrescentou Lulu, visivelmente irritada.
    Todos os seus familiares resmungaram agitados  e descontentes, após suas palavras.
    Resolveram montar guarda na plantação, dali por diante. Por nenhum momento, esta deveria ficar sem os atentos olhos de algum deles.
    Os dias se passaram. Mas, apesar da vigilância cerrada, as cenouras continuavam desaparecendo.
    Lulu quase foi à loucura. Prometeu que ela mesma montaria guarda naquele dia, e assim o fez.
    Após muito esperar, já quase desistira.
    De repente, percebeu um pé de cenoura sendo rapidamente puxado para o interior da terra.
    Correu para ver quem era. Contudo, somente depois de mais quatro pés succionados, conseguiu divisar o invasor responsável. 
    Um pequeno filhote de lebre cavara um túnel subterrâneo e era quem estava lesando a plantação de Lulu.
    Entretanto, Lulu não quis saber se era filhote ou adulto; partiu para cima do intruso e o obrigou a devolver as cenouras, falando em seguida:
    _ Vá embora daqui e aprenda a trabalhar.
    _ Mas, Senhora ...- assustado, o filhote tentava argumentar.
    Lulu não o deixou prosseguir:
    _ Não me interessa o que você tenha a dizer. Só quero que abandone minha plantação, agora mesmo.
    Cabisbaixo e triste, este afastou-se derramando uma lágrima, que Lulu não chegou a perceber.
    Passaram-se os dias sem nenhuma novidade na plantação. Lulu, porém, não havia perdoado.  Guardando a mágoa dentro de si, adoeceu e,  pouco a pouco, o seu corpo  definhava, como se fosse o prelúdio de um fim próximo.
    Todos já temiam que tal pudesse acontecer, dado a fraqueza que a possuía, quando resolveram apelar para o Dr. Corujão, na esperança de que este solucionasse a enfermidade que a deixava abatida e em quebranto
    Às pressas, correram a chamá-lo. Este não se fez esperar.
    Chegando à casa de Lulu, depois de cumprimentar a todos, pediu para ficar a sós com a doente, a fim de examiná-la.
    Após alguns instantes, verificando que nada tinha de anormal no funcionamento de seu organismo, começou a conversar, no intuito de saber como tudo acontecera e desde quando estava assim.
    A enferma, sentando-se com dificuldades, disse ao Dr. Corujão tudo o que lhe tinha acontecido nos últimos meses.
    Quando Lulu se referiu ao incidente com o filhote de lebre, o Dr. Corujão, arqueando as sobrancelhas, falou:
    _ Ah! Minha amiga. A causa de sua doença é mágoa. Mágoa que você guardou no coração.
    _ Como assim? - perguntou Lulu, sem entender.
    _ Então você não sabe? A mágoa retida no coração aniquila não só as forças da alma, mas também compromete a saúde do corpo.
    _ Tem certeza? - argumentou a doente.
    _ Claro que tenho. Já vi casos assim antes; e, foi só o doente perdoar a quem o tinha ofendido para a enfermidade ceder lugar à saúde e à felicidade.
    _ E como posso fazer para perdoar? Não tenho forças para tanto.
    _ Faça o seguinte. Levante-se; dirija-se à plantação e colha o máximo que puder de cenouras. Em seguida,  leve-as ao seu adversário. Assim vai se sentir mais aliviada.
    _ Puxa! Mas, sequer sei onde mora o pequeno! – exclamou Lulu.
    _ Não se preocupe. Eu o localizarei.
    Apoiada na asa do Dr. Corujão, Lulu dirigiu-se à plantação, colhendo as cenouras como fora orientada.
    Enquanto isso, o Dr. Corujão saiu à procura do filhote de lebre. Informado de onde morava, partiu em busca de Lulu.
    Esta havia colhido cenoura suficiente para alimentar uma pequena família, por vários dias.
    Auxiliada pelo Dr. Corujão, nossa amiga foi até a residência do pequeno filhote, batendo palmas à entrada.
    Logo depois este surgiu, magro, sujo e com os olhos um tanto assustados. Confuso, falou, ao ver  Lulu:
    _ A senhora é a dona das cenouras, não é? Juro que não colhi mais nada  em sua plantação e, se o fiz naqueles dias, foi porque minha mãezinha está muito doente, impossibilitada de trabalhar. Eu não sabia o que fazer, pois não tenho pai, nem irmãos, e preciso cuidar dela.
    _ Sua mãe ainda está doente? - perguntou o Dr. Corujão.
    _ Está, sim. Acho que ela não resistirá por muito tempo, pois, além de muito enferma, quase não tem se alimentado. Mal tenho conseguido algumas raízes, insuficientes para reerguer-lhe o ânimo. Em virtude de sua doença, não posso cultivar nada. Tenho que estar constantemente ao seu lado.
    Lulu começou a chorar e, cheia de arrependimento, abraçou o pequeno filhote com tanto amor que ficou curada de repente. A partir daquele instante cuidou não só dele, mas de sua mãezinha, qual se  fossem familiares muito queridos.
    Com isso, em breves dias  a mãe do pequeno estava  restabelecida, ficando para todos a lição inesquecível do perdão das ofensas.
    Desde então, sentindo-se uma só família, viveram todos felizes, livres de mágoas e ressentimentos,.
    A Vovó silenciou, após o relato, dando ensejo a que os garotos assim falassem:
    _ Puxa, Vovó! Achamos que se contarmos esta história para os nossos coleguinhas, eles irão se reconciliar.
    _ É verdade. Aproveitemos a oportunidade, pois, precisamos combater o ressentimento com o amor que Jesus ensinou. Só assim, seremos realmente felizes.
    Naquela noite, com a permissão da Vovó,  as crianças ficaram conversando até tarde, e sentiam-se leves, felizes e serenas, com a lição recebida.

    “Perdoai para que Deus vos perdoe” 
                                                       Jesus


Atividade: Respeito ao Próximo

Tema: Respeito ao Próximo

Adaptável a todas as faixas etárias



1 – Respeitar o semelhante

 Cada indivíduo é especial, único; cada pessoa é diferente física e emocionalmente; Deus ama cada um como ele é; Deus empresta um corpo físico a cada espírito para aprender e evoluir durante a vida terrena; cuidados com o corpo físico.

 

Sugestões:

.Demonstrar como cada pessoa é diferente. Levar balança, fita métrica, espelho. Pesar, medir as crianças, fazendo com que elas anotem em uma ficha: nome, peso, idade, cor dos olhos, dos cabelos, coisas que gosta de fazer. Quando todos concluírem, integrar os dados obtidos, valorizando as diferenças.

.Desenhar o corpo físico em tamanho natural: em um papel pardo, as crianças, divididas em grupos contornam o corpo de um colega que deitou sobre o papel; depois desenham cabelos, olhos, mãos, pés, unhas, roupa.

.Cuidados com o corpo: esconder objetos pela sala, pedir para que as crianças achem e expliquem para que serve cada um. Pode-se utilizar escova de dentes, pente, xampu, sabonete, roupa de ginástica, remédio, comida, água , etc.

Atividade: Respeito a propriedade Alheia

Material: uma caixa de papelão sem o fundo, um retângulo de papel colorset ou duplex verde (do tamanho do fundo da caixa), papéis amassados, palitos de sorvete e pirulito, papéis de bala e chiclete saco plástico (se for saco de lixo pequeno, melhor ainda) e muitas flores de dobradura ou crepon.

1. Arrume previamente sobre a mesa o papel verde e a caixa de sapatos sem fundo. Comece a contar a história de uma pracinha que você conhece onde muitas crianças brincam, onde muita gente passa e onde todos jogam lixo no chão. Vá falando das pessoas e jogando o lixo correspondente dentro da caixa, ex: Lucas passou chupando picolé e, quando terminou o sorvete, jogou o papel e o palito no chão. Neste momento do conto, as crianças não estarão vendo o interior da caixa, só você. Quando terminar, pergunte quem quer ver como a pracinha ficou, no final do dia. Só então levante a caixa e mostre a sujeira.

2. Depois, continue a história: Um dia, porém, surgiu na praça uma turminha que precisava fazer um trabalho de escola. O trabalho devia propor alguma coisa para melhorar a comunidade em que viviam. E as crianças resolveram limpar a praça. Chegaram cedo com vassouras e sacos de lixo e foram catando todo o lixo espalhado (o que você irá fazendo, enquanto narra esta parte). Coloque a caixa de volta, escondendo a pracinha e conte que as crianças acharam a praça muito sem vida. Então, cada um foi à sua casa e trouxe uma mudinha de flor. João trouxe uma mudinha de flor vermelha (dizendo isto, coloque uma flor vermelha na praça)... Aninha trouxe várias mudas de flores amarelas... E assim, vá enchendo a pracinha de flores.

3. Conte que, enfim, a pracinha ficou muito diferente, muito mais bonita. Levante, então, a caixa e mostre a pracinha cheia de flores.

4. Eles, então, pensaram em confeccionar plaquinhas com dizeres como: Lugar de lixo é no lixo, Mantenha a pracinha limpa, Não pise na grama. Só que não tiveram tempo. Entregue cartolinas pequenas para que seus alunos confeccionem estas placas. Converse então sobre cada placa e suas possíveis conseqüências.


Fonte: Do livro- Filosofia espírita para crianças. Autor: Rita Folker, Ed. Gil.

Aula: Céu e o Inferno

Prece Inicial

Primeiro momento:
Quando pensamos em Céu e inferno, reporta-nos a mente a imagem de Demônios lutando com os
Anjos pelo Poder (Céu e Inferno) no plano espiritual, esta é uma analogia da Luta do Bem contra o
mal. Ela é uma luta interna, onde o Bem sempre se sobresai ao mal. O Céu e o Inferno é um estado
de espírito.

1 – Sendo Deus o princípio de todas as coisas, e sendo este princípio toda a sabedoria, toda
bondade, todo bondade, todo justiça, tudo o que dele precede deve participar de seus atributos,
porque é infinitamente sábio, justo e bom, nada pode produzir de insensato, de mau e de injusto. O
mal que observamos não deve, pois, ter a sua fonte nele.

2 – Se o mal estando nos atributos de um ser especial que se chama satã, de duas coisas uma: ou
esse seria igual a Deus e, consequentemente, tão poderoso quanto ele ou seria inferior, pois ele não
existe. Torna-se verdadeiro esta última condição. O mal é a ausência do bem, como frio é a ausência
do calor.

Os males tanto físicos como morais pertencem a duas categorias:

Os que independem da vontade do homem - os flagelos naturais. Os flagelos se afiguram maus e
injustos aos homens, por não poderem compreender a Sabedoria Divina que em cada acontecimento
manifesta oportunidade para o progresso da humanidade. Os flagelos permitem ao homem
desenvolver sua inteligência ao ponto de preveni-los, amenizar seus efeitos, através das ciências
aplicadas a melhoria de condições de vida e bem-estar no planeta. "A dor é o aguilhão que o impele
para a frente, na senda do progresso".

Os criados pelos vícios, orgulho, egoísmo, ambição, cupidez e por todos os excessos. Apesar da
consciência que lhe foi outorgada pelo Criador, das advertências dos mensageiros quanto ao
cumprimento das Leis Divinas que têm por objetivo o bem e o progresso, insiste o homem em
causar guerras, injustiças, opressão do fraco pelo forte, usando assim seu livre-arbítrio para a
satisfação de seus vícios e sua vaidade.

Mas os mais numerosos males é aquele que o HOMEM CRIA PARA SI MESMO.

Deus estabeleceu leis, plenas de sabedoria, que não tem por objetivo senão o BEM; o homem
encontra-se em si mesmo tudo o que é necessário para segui-las, sua rota está traçada em sua
consiência, a lei divina está gravada no seu coração, e além disso Deus o chama sem sessar através
dos seus messias e profetas.

Mas Deus cheio de bondade, colocou o remédio ao lado do mal, quer dizer, do próprio mal faz sair
o bem. Chega um momento em que o exesso do mal moral se torna intolerável, e faz o homem
sentir o desejo de mudar de caminho.

NÃO FAZER O MAL JÁ É UM COMEÇO PARA O BEM.

Há um exemplo simples para compreender esta comparação. Um proprietário sabe que, na
extremidade do seu campo, há um lugar perigoso, onde alguém poderia se ferir. O que faz para
previnir acidentes? Coloca perto do local um aviso tornando proibido ir mais longe. Eis a Lei! Ela é
sábia e previdente. Mas se alguém passa pelo local e não respeita a placa e se fere no local. A quem
pode reclamar a não ser para si mesmo?

Assim ocorre com todo o mal, o homem evitaria se observasse as leis divinas. Deus, por exemplo,
colocou um limite a satisfação das necessidades, o homem é advertido pela saciedade, se ultrapassa
esse limite, o faz voluntariamente. As doenças, as enfermidades, a morte, que lhe podem ser
consequentes, são pois, o fato da sua imprevidência e não de Deus.

Se o homem tivesse sido criado perfeito, seria levado fatalmente ao bem: ora, em virtude o seu livre
arbítrio, ele não é levado, fatalmente nem ao bem nem ao mal. Deus quis que fosse submetido a Lei
do Progresso, e que esse progresso fosse o fruto do seu próprio trabalho, afim de que, dele, tivesse o
mérito, do mesmo modo que carrega a responsabilidade do mal que é fato da sua vontade.

O destino do homem é a vida espiritual. O mal é relativo, tal qual é a qualidade na criança, se torna
defeito no adulto. A responsabilidade é proporcional ao grau de adiantamento moral.


Fonte: A Gênese, capítulo III O bem e o Mal.

Segundo momento: Contar a História O Talismã Divino

Terceiro momento: Dinâmica dos balões

Sugestões de perguntas da dinâmica do balão para o tema:

Céu e inferno existe? Justifique sua resposta
a) sim
b) não

O homem foi criado perfeito? Justifique a sua resposta
a) sim
b) não

Deus quis que o homem fosse submetido a Lei do Progresso, e que esse progresso fosse o fruto do
seu próprio trabalho. Por quê?

O destino do homem é a vida espiritual? Justifique a sua resposta.
a) sim
b)não

A origem do bem sabemos que vem de Deus, mas a do mal? Vem d'Ele? Justifique sua resposta
a) sim
b) não

Alguém pode ser mal para sempre? Porque?
a) sim
b) não


Prece final.