Como Vivem os Espíritos



 A vida material aqui na Terra,
nada mais é do que uma
tentativa da cópia da vida Espiritual,
por isso, que não há de  estranhar-se que
a vida continua.

Nosso Lar é a cidade modelo de organização que
temos desde 1943. É uma colônia-cidade,
habitada por homens e mulheres,
jovens e adultos, que já se desvencilharam
do corpo físico.

A morte não opera milagres,
conforme o espírito amadurece na condição de
serviço, o auxílio ao próximo e
a si mesmo acontece naturalmente.

É com o trabalho diário de 8 horas de serviço que
cada criatura consegue agarinhar o bônus-hora.
Podendo o espírito ter 4 horas de   esforço
extraordinário, sendo que os serviços sacrificiais
ligados à educação e a crianças podem ser
duplicados ou até mesmo triplicados.

Bônus-hora é uma ficha de serviço individual
com valor aquisitivo. Cada ministério
possui o seu bônus-hora.
Nenhum espírito no plano maior fica sem moradia e
vestimentas, todos são ajudados e encaminhados a casas
de socorros. Mas o espírito que trabalha
pode adquirir casa própria
com seus próprios esforços
em benefício do próximo. Conforme
relata em Nosso Lar, com 30000 bônus-horas o
espírito pode adquirir a moradia.

A mobília da casa também pode ser modificada a partir
dos esforços de trabalho,
porém todas as moradias são iguais e cada espírito
pode adquirir somente uma casa. Portanto, se você
estava pensando em montar uma imobiliária
no outro lado, esqueça!!

Aquele que possui casa própria pode
deixa-la como herança para seus familiares e
amigos ligados por laços de afinidade,
ao regresso na Terra.

É através do bônus-hora que os
espíritos conseguem se trajar com roupas diferenciadas,
pois, todos recebem do mesmo modo.

Há na cidade do além lazer para os espíritos.
Como aqui, lá existe parque florido,
recantos verdes, de encantadora beleza,
teatro, biblioteca, cinema e
até locais onde os amantes tecem as mais lindas
promessas de amor, como podemos observar
no capítulo "No Bosque das Águas" de Nosso Lar.
O amor, na realidade, está além das atrações físicas.
"O amor que os une é para eles
a fonte de uma suprema felicidade".
(Livro dos Espíritos item 296).

O trabalho, como podemos observar
é muito importante em nossas vidas.
Com o trabalho também podemos interceder
por familiares e por espíritos afins.

Hoje já observam o trabalho de vários profissionais
ligados a mente humana buscando compreender e
tentar fazer com que as pessoas trabalhem felizes,
buscando a felicidade naquilo que exercem.

em Nosso Lar observamos,
que há muito já acontece. Os espíritos trabalham nas
oficinas e nas fábricas, com uma musica que
eleva a alma. A música é para eles o estímulo de
alegria que intensifica o trabalho.

Quanto à alimentação, os espíritos também se alimentam.
Eles absorvem os fluidos benéficos de
frutas perfumadas, tem uma alimentação regada
de sucos e caldos, pois, necessitam
recompor energias em auxílio do próximo.

É importante lembrarmos que
o amor é o pão divino das almas,
o pábulo sublime dos corações e
com certeza um dia teremos ele como nosso
verdadeiro alimento.



ONDE VIVEM OS ESPÍRITOS

Através da vasta bibliografia espírita
sobre o assunto, pudemos ter um maior  conhecimento
sobre a vida dos espíritos no plano espiritual.
E são justamente eles quem nos fornecem
diversos dados e detalhes de suas moradias que
até pouco tempo eram desconhecidas.

André Luiz, foi o precursor desta divulgação,
relatando-nos a estrutura e organização da cidade
Nosso Lar. Todavia, assim como ela,
existem outras milhares de  cidades e
postos de socorro no plano espiritual,
com sua  administração, organização e
responsabilidades próprias.

As cidades ou colônias espirituais,
têm uma estrutura "semelhante" às nossas,
porém são detentoras de uma  organização,
atividade e beleza incomparáveis.

Pelos relatos que nos foram transmitidos,
através das obras supracitadas,
essas cidades possuem edificações sólidas,
como hospitais, escolas, residências, edifícios,
fábricas etc.

Estas construções são realizadas por espíritos
especializados, que através de seus pensamentos,
manipulam o fluído cósmico universal,
a fim  de edificarem as construções necessárias,
podendo ser alteradas ou "demolidas",
por seus criadores, de acordo com a necessidade e
a conveniência.

Yvone A. Pereira, relata-nos:

"... A força motora dos seus pensamentos
poderosamente associados e disciplinados,
irradiando energias cuja natureza o homem ainda
não poderá conhecer, agirá sobre aqueles fluídos e
essências e edificará o que antes fora delineado
e desejado" (in, Devassando o Invisível, pág. 33 e 34).

Justamente por este motivo,
os espíritos não atravessam as paredes das casas,
nas colônias espirituais, porque a substância delas
é concreta, em relação a eles,
tendo a mesma dimensão e o mesmo nível de matéria
que à de seus corpos. Porém eles podem atravessar
as paredes das casas terrestres, bastando saber como
conduzir o próprio pensamento, pois  a matéria
de seus corpos não estão no mesmo nível e
dimensão da nossa matéria.

As residências possuem repartições,
como sala,  quartos, banheiro e são mobiliadas
com alguns móveis e utensílios eletrônicos que
já conhecemos, como cama, mesa, cadeira, TV, rádio e
outros que ainda nos são desconhecidos. Destaca-se que
tudo tem  sua utilidade, pois lá
não há lugar para supérfluos.

Da mesma forma, as demais repartições,
como hospitais, escolas etc também têm os utensílios
necessários para  suas atividades.

Além das construções, nas cidades espirituais
há animais e vegetações. Merecendo um destaque especial
os jardins, as flores, que são descritas
de forma maravilhosa, com cores mais vivas, belas e
com espécies  diferentes das que conhecemos na Terra.

Um dos motivos de tamanha beleza é
a vibração mental dos espíritos que habitam as colônias.
Aliás, André Luiz  relata-nos que no Nosso Lar,
os habitantes equilibrados têm o compromisso de
não emitirem pensamentos contrários ao bem, ou seja,
eles devem zelar pela manutenção de um
bom padrão vibratório na colônia.

Todas as cidades possuem uma Administração,
cujo governo ocorre por determinação superior,
segundo o conhecimento, mérito e a
capacidade administrativa, sendo que
os demais habitantes trabalham não só pelo
próprio aperfeiçoamento como também cooperam para a
evolução da região onde residem e de
um modo geral com o bem comum.

Os postos de socorro, são construções
erguidas pelos espíritos de bem dentro da região do
Umbral, a fim de  prestarem o auxílio,
principalmente aos espíritos necessitados nas
proximidades de sua localização.

Tais postos, podem ser fixos ou não,
neste último caso, eles possuem mecanismo de
deslocamento, o que possibilita sua transferência
para a região onde deseja auxiliar.

Por estarem situados no Umbral,
são cercados por grandes muros, assim como
algumas cidades, que servem para protegê-los de
eventuais ataques dos espíritos inferiores.
Um detalhe interessante é a existência de
espíritos vigilantes, que cuidam da segurança
destes postos e de algumas cidades.

Apesar de serem menores que as cidades,
possuem a estrutura semelhante a delas, a fim de
proverem suas necessidades. Assim, têm hospitais
equipados, para os espíritos enfermos e necessitados,
residências  ou alojamentos para os
espíritos trabalhadores, jardins, plantações,
animais e uma administração coordenada
por um espírito designado para  esta função.

Ressalta-se que a maioria dos trabalhadores
dos postos de socorro, assim como das cidades de
transição, não são espíritos superiores,
elevados e sim espíritos medianos, que ainda
terão várias reencarnações.

Para encerrar, um fato interessante:
em princípios foram os espíritos quem nos forneceram
informações sobre as suas moradias, hoje,
além deles, os encarnados têm contribuído e muito
para esta divulgação.

Vejamos o comentário de Antônio F.Rodrigues:
"O livro "Life After Life, do
Dr. Raymond A. Moody (pesquisador não espírita),
'bestseller' nos EUA, é um desses livros que nos
fala dessas experiências inusitadas,
agora complementado com o livro
'Reflections nos Life After Life', que nos traz o
resultado de novas entrevistas com os que permaneceram
alguns instantes na outra dimensão da vida,
mas retornaram por não ter ainda chegado a sua hora
de regresso à pátria espiritual.
Transformados com essa experiência, emocionados nos
relatam o encontro com seres luminosos, quais
anjos de bondade e compreensão, que aconselham e
consolam, orientam e encorajam. Descrevem cidades com
edifícios resplandecentes, assim como
nascentes de águas cristalinas, além de música
celestial que deliciosamente havia no ar,
transmitindo paz infinita, com uma sensação
presente de amor. E não se trata de algumas testemunhas,
mas sim de centenas de casos quase coincidentes,
variando apenas nos pormenores"
(in Como vivem os espíritos, pág. 37, 38).

Através deste breve relato,
percebemos que existem várias semelhanças
entre a estrutura da vida material e da espiritual.
E se aqui nós trabalhamos, estudamos e temos
várias outras atividades, lá essas são muito mais
intensas, conforme veremos no próximo estudo.


(Clarice Cristina de Oliveira)
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