Atividades: Espíritos Protetores

Objetivo: Refletir sobre o que é o anjo-da-guarda, como ele atua e como/quando podemos contar com ele.

Idade sugerida: 6 a 11 anos

Parte 1: Dinâmica

Formam-se duplas. Um dos participantes da dupla tem os olhos vendados por faixa ou lenço. O outro será o guia, o protetor. Todos terão de caminhar pela sala (melhor se tivermos espaço). O Protetor irá cuidar para que seu protegido não bata em ninguém e consiga chegar até um ponto determinado pelo coordenador.

Parte 2: Diálogo
Propor à turma questões, sobre a dinâmica: Como é se pensentir (1) protegendo alguém? Como é se pensentir sendo protegido por alguém? Qual a nossa dificuldade em aceitar os comandos do protetor? Qual a rapidez com que o Protetor nos livra de bater nos outros? O Protetor pode errar? Nós conseguimos fazer tudo o que o protetor nos comunica? Essa comunicação é fluente, é entendida ou é difícil?

E por aí vai, quando podemos falar em protetores que tem evolução maior que a nossa mas ainda estão evoluindo, e que nós também poderemos ser protetores em um futuro...

Em seguida, dialogar sobre o tema, procurando adaptar as questões à realidade da sua turma: O que é proteger? Como se protege uma árvore recém-plantada? Como se protege uma peça num Museu? Como se protege uma criança pequena? A criança pequena protege alguém? Se "não", por que "não"? Quais as qualidades que precisa ter "o que" ou "quem protege"? Deus nos protege? De que formas? Se nossos pais nos protegem, quem protege hoje nossos pais? Proteger é substituir? Será contamos com algum tipo de proteção e ajuda em nosso progresso, enquanto estamos aqui? Quem seriam estes seres que nos ajudam e protegem? (A hipótese dos anjos surgiria, então, vinda dos alunos, e nós poderíamos verificar o que é plausível e o que não é, na idéia tradicional do anjo-da-guarda.)

Parte 3: Objeto compartilhado
Em uma grande folha de papel e com materiais de pintura, a turma irá montar uma representação deste Espírito, onde seus atributos seriam fruto do diálogo entre eles. Algumas questões podiam surgir, ex.: um anjo-da-guarda pode ser japonês, mulato, mulher?... Ele é jovem ou idoso? Ele pode ser músico ou escritor?
Seriam investigações interessantes, que abririam o leque das possibilidades e diluiriam a imagem mais comum do anjo-da-guarda".



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